O ex-jogador, ídolo do Verdão, conquistou cinco títulos pelo clube e teve sua morte lamentada por familiares e amigos
Antônio Carlos da Costa Gonçalves, conhecido como Tonhão, ex-zagueiro do Palmeiras, faleceu nesta terça-feira aos 55 anos.
A causa da morte não foi divulgada, mas a confirmação veio através das redes sociais de um de seus filhos. Tonhão estava internado e sua partida foi recebida com pesar por familiares, amigos e pelo mundo do futebol.
Tonhão teve uma carreira sólida, passando por clubes como Goiás, Internacional, Inter de Limeira, América-SP, Nacional-SP e Americana. No entanto, foi no Palmeiras que ele conquistou seu maior destaque, atuando em 161 partidas entre suas duas passagens pelo clube, de 1988 a 1996.
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O ex-zagueiro foi peça fundamental no histórico time que venceu o Campeonato Paulista de 1993, além de fazer parte da conquista do bicampeonato brasileiro em 1993 e 1994 e do título do Torneio Rio-São Paulo em 1994.
Ao longo de sua carreira no Verdão, Tonhão ficou marcado por sua dedicação e paixão pelo clube, sendo lembrado pelos torcedores como um jogador de garra e espírito de luta.
O Palmeiras e a Federação Paulista de Futebol emitiram notas lamentando a perda do ex-jogador. Em comunicado, o clube alviverde destacou a importância de Tonhão para o Palmeiras: “Bicampeão paulista e brasileiro em 1993 e 1994, Tonhão será sempre lembrado pela garra exibida dentro de campo e pelo amor dedicado à camisa alviverde”.
O Palmeiras ainda expressou suas condolências à família e amigos do ex-atleta, com quem compartilham esse momento de profunda tristeza.
A trajetória de Tonhão, marcada por grandes conquistas e amor ao esporte, deixará saudades entre aqueles que o acompanharam dentro e fora dos gramados.
Tonhão: O Guerreiro da Zaga do Palmeiras e Ídolo do Futebol Brasileiro
Antônio Carlos da Costa Gonçalves, mais conhecido como Tonhão, nasceu em 23 de fevereiro de 1969, em São Paulo, e se consolidou como um dos jogadores mais icônicos do Palmeiras nos anos 1990.
Atuando como zagueiro, Tonhão ficou marcado por sua entrega, garra e amor à camisa alviverde, características que fizeram dele um dos jogadores mais queridos pela torcida do Verdão.
Tonhão começou sua trajetória no futebol nas categorias de base do Pequeninos do Jockey, uma tradicional escola de formação de jovens atletas. Posteriormente, ele foi descoberto pelo Palmeiras, onde fez sua estreia no time principal em 1988.
Nos primeiros anos de sua carreira, foi emprestado para adquirir experiência em clubes menores, como o Araxá e o Nacional-SP. No entanto, foi na volta ao Palmeiras, em 1992, que ele realmente se destacou, sendo peça fundamental no elenco vitorioso da “Era Parmalat”, um dos períodos mais gloriosos da história do clube.
Entre 1993 e 1996, Tonhão viveu o auge de sua carreira. Ele participou de campanhas históricas, como o bicampeonato brasileiro (1993 e 1994) e o bicampeonato paulista (1993 e 1994), além da conquista do Torneio Rio-São Paulo de 1993.
Um dos momentos mais emblemáticos da carreira do zagueiro foi o Campeonato Paulista de 1996, quando o Palmeiras marcou mais de 100 gols na competição, demonstrando a força ofensiva do time, mas também a solidez defensiva, com Tonhão sendo um dos pilares da zaga.
Conhecido por sua garra e espírito de liderança dentro de campo, Tonhão sempre foi um jogador que, apesar de não ser tecnicamente brilhante, compensava com determinação e entrega.
Ele era o tipo de atleta que os torcedores adoram: dedicado, vibrante e disposto a lutar até o último minuto pela vitória. O zagueiro também se destacava pela forte ligação emocional com o Palmeiras. Em muitas entrevistas, ele demonstrava seu amor pelo clube e pelo privilégio de defender a camisa alviverde.
Após sua saída do Palmeiras em 1996, Tonhão teve passagens por diversos clubes brasileiros, como Atlético Paranaense, Internacional e Goiás, além de uma breve experiência no futebol japonês, no Cerezo Osaka, e na Rússia, onde defendeu o Arsenal Tula.
Embora sua carreira fora do Palmeiras não tenha tido o mesmo brilho, ele continuou a ser um defensor respeitado por onde passou.
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O encerramento de sua carreira aconteceu em 2003, quando ele defendeu o Guaratinguetá. Após pendurar as chuteiras, Tonhão continuou próximo ao mundo do futebol, sempre sendo lembrado com carinho pela torcida do Palmeiras.
Sua dedicação ao clube e a identificação com a torcida o tornaram um dos jogadores mais emblemáticos do Verdão nos anos 1990.
Infelizmente, em 22 de outubro de 2024, aos 55 anos, Tonhão faleceu. A causa da morte não foi divulgada, mas a notícia gerou grande comoção entre os fãs de futebol, especialmente os palmeirenses, que relembraram com saudade a trajetória vitoriosa do zagueiro no clube.
O Palmeiras e a Federação Paulista de Futebol lamentaram sua partida, destacando seu legado de garra e amor ao clube.
Tonhão será sempre lembrado como um ícone do Palmeiras, um jogador que, com seu estilo aguerrido e apaixonado, marcou uma geração de torcedores e entrou para a história do futebol brasileiro.